O curso, o simpósio, a jornada. As questões dos alunos, as conferências, os debates. O clima eventualmente falanstérico do simpósio, o igualitarismo, os bons modos, a atenção cuidadosa, a argúcia, a minúcia, o zelo, a modéstia. A alegria adventícia dos consórcios improváveis. O turismo acadêmico. Os desejos, o burburinho, o tédio, o cansaço.
O novo semestre, os alunos novos, os alunos velhos, os colegas de sempre, o mesmo prédio, o rotineiro, as expectativas cristalizadas, os desejos de mudança, os hábitos arraigados, o encanto da rotina, o massacre da rotina. O valor de verdade da crítica, a ficção como um problema, o caso Defoe, por uma nova poética do ensaio, crianças diante do mistério dos laços familiares.
Se perder em uma manhã qualquer, em uma rua de Buenos Aires. Ser de novo jovem, cheio de riscos a correr. Reencontrar-se com seus heróis, seus homens de papel, sua vida romanesca, seus agasalhos tardios, seus trinta anos. Ser de novo um leitor, um candidato a algo, menos melancólico, um figurante em um filme da nouvelle vague, um amigo do Autor, um crítico literário, um professor e, num dia de inverno, diante da porta, hesitar um pouco, não por receio, mas pelo prazer da delonga e do tempo sem custo.
honra é poder te ler.
obrigado!
Bondade sua, Gabas – e eu que agradeço 🙂
Concordo com o Gabriel… ler você é que é uma honra.
Ô, Ju, assim eu fico sem graça! Obrigado.
E vc já conhece o blog do Kelvin? 🙂 Dê uma espiadinha:
http://falcaoklein.blogspot.com/
É muito bom!
Fique sem graça não, moço, é verdade.
E conheço o blog do Kelvin sim… de tanto você falar 🙂
Muito bom mesmo!
Beijo.
Vc é perfeito!
Vê-se que vc não me conhece! 🙂
Verdade…mas vou guardar essa imagem assim..”PERFEITO”!