Noite passada, já deitado, já recolhido, ele se lembrou de um trecho de um conto de Bowles: um pássaro persegue um barco. Estamos longe da costa, muito longe: é extraordinário que esse pássaro esteja aqui e por isso a coberta está cheia de homens, marujos,… Read More
Amanhã quem sabe resolva o enigma dessa frase de Chekhov que me assombrou o dia inteiro hoje, que na verdade desde anteontem está em minha cabeça: Nada mais em seu coração a não ser as lembranças de seus dias de escola. O que é isso?,… Read More
Por incrível que pareça, um dia (um dia ordinário, qualquer, que nunca seria lembrado não fosse por isso) Marcelo Rota me disse (em Inglês, como se me dissesse Oh fuck) Time flies like a blazing arrow, and people change, frase de grande impacto, que vivo reencontrando. Hoje de… Read More
Não é curioso? Assistindo hoje a O Pântano, de Lucrecia Martel, com meus alunos – e era a segunda vez que assistia, a primeira foi logo quando o filme apareceu, em 2001 ou 2002 – observei que o filme parece inverter a máxima marxista que… Read More
Como em quase qualquer coisa, há uma certa ambiguidade na ocasião do fim da leitura. Alguns livros se permitem o abandono, e com isso o fim da leitura parece uma coisa conquistada, um objeto adicionado a seus pertences. Outros repudiam qualquer sensação de conquista: uma… Read More
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